7/12/2013

Thought of You - 38º Capitulo

Você mostrou a ele o seu melhor
Mas eu tenho medo que o seu melhor
Não era bom o suficiente - Broken Angel, Boyce Avenue


Jus: Mellanie, eu... eu matei um cara por causa de drogas.



Mel: V-você o que? ~perguntou gaguejando
Jus: Foi isso Mel, eu matei um cara por causa de drogas. ~abaixei o olhar
Mel: E-e desde quando você usa drogas?
Jus: Isso foi no passado Mel.
Mel: Justin você... você fez isso mesmo? você era um bandido? 

Concordei com a cabeça sem consegui pronunciar mais nada e já não aguentando mais o silêncio que ela fazia, levantei a cabeça a olhando e ela estava estática e branca, ela chorava em silêncio e como se estivesse olhando para o nada, fiquei assustado e tratei de segurar suas mãos.

Mel: Me solta. ~disse com medo assim que a toquei
Jus: Amor...

Ela apenas se encolheu e chorou mais. Respirou fundo sabendo que teria que lidar com isso e então olhou pra mim.

Mel: Estou namorando um bandido? ~olhou pra mim como se não quisesse ouvir um sim
Jus: Claro que não Mellanie, eu não sou mais aquele cara que fazia merda, olha... eu o matei não foi porque eu queria, eu não tive opção, ele... ele também era um traficante e como eu me -me senti estranho em ter que dizer essas palavras, mas continuei- como eu me drogava e eu não tinha muito dinheiro eu precisei roubar as drogas e eles iam me matar, então eu tive que atirar, mesmo nunca tendo feito isso. ~disse sendo sincero
Mel: O que te fez fazer isso com sua vida? ~limpou as lágrimas, porém elas não cessavam 
Jus: Eu conheci um garoto no colégio que me fez experimentar essas coisas, no começo eu não queria, mas ele me carregou pra uma festa que só tinha gente drogada, eu não tava me sentindo sociável naquele tipo de lugar e achei que se eu fizesse isso somente uma vez pra me igualar a todos ali não faria mal, só que daí em diante sempre depois do colégio ele foi me oferecendo mais um pouco e eu não recusava, achava que era divertido, porém acabei me perdendo e me afastei da minha família.
Mel: E-então Pattie sabe de tudo isso?
Jus: Sim. ~concordei abaixando a cabeça
Mel: E por que ela nunca...~a interrompi 
Jus: Minha mãe sofreu muito com isso, eu a tratei mal durante aquele tempo em que eu comecei a me drogar e andar com aqueles tipos de cara, ela não foi tratada como uma rainha, coisa que ela nunca deixará de ser, ela me criou sozinha desde cedo e ainda nova e quando o filho dela cresce se transforma num mostro daquele, então ela fez de tudo pra que eu parasse, ela chorava noite e dia em seu quarto, eu podia ouvir -pausei- Eu a tratava como se não significasse nada pra mim, como se ela não servisse pra nada e ela simplesmente tentava fazer de tudo por mim. ~as lágrimas se acumularam em meus olhos, as deixei cair

Mellanie não falou nada e então eu continuei

Jus: Então ela me colocou diversas vezes em clínicas de reabilitação, mas eu fugia essas diversas vezes. Eu simplesmente não voltava pra casa, me escondia e ela obviamente sofria com isso. Até que um dia -suspirei quase não conseguindo continuar- Eu... eu a agredi e ver o jeito que ela me pedia pra parar me fez cair em si e me sentir um lixo, foi como se Deus tivesse me mostrado que eu não podia ter feito aquilo com a mulher que me deu a vida.

Mellanie estava com a mão na boca enquanto chorava desacreditada com tudo o que tinha acabado de escutar. 

Jus: Foi então ai que eu me ajoelhei no chão e comecei a chorar, fazia um tempo que eu não chorava sabe? eu não sentia nada, eu era frio e calculista, só queria saber de mim, mas depois daquele momento eu chorei, chorei pra caralho e mesmo depois de tudo que eu havia feito, ela simplesmente se arrastou até a mim e me abraçou. ~mais lágrimas caiam de meus olhos
Mel: Ela deve ter sofrido tanto. 
Jus: Sim, ela sofreu, mas ainda abraçada ao meu corpo eu a pedi perdão por tudo que havia dito e feito com ela, pedi que ela me ajudasse a mudar e ela simplesmente me levantou do chão e subiu comigo até meu quarto me fazendo deitar na cama e deu um beijo em minha testa dizendo "eu te perdoou filho, e pode ter certeza que eu não desistirei de você"... mesmo eu não merecendo sua gratidão.

Agora mellanie soluçava de tanto chorar, eu não esperava outra reação dela, ela é uma menina tão sensível e meiga, como não se emocionaria? Limpei minhas lágrimas e tirei as mãos dela que estavam enterradas em seu rosto e a segurei fazendo ela olhar pra mim, mordi os lábios deixando uma lágrima cair novamente de meus olhos e falei pra completar. 

Jus: Eu sei que eu a fiz sofrer, mas hoje, agora, tudo que eu sou e tudo que eu tenho foi dado graças a Deus e minha mãe, e pode ter certeza de uma coisa Mellanie... eu nunca faria aquilo novamente, eu mudei, eu não sou o mesmo, você sabe disso e depois dessa grande lição de vida que eu tive, você pode ter certeza... eu dou a minha vida por vocês.

Mellanie ficou parada por um tempo fitando meus olhos e então se jogou nos meus braços ainda chorando.

Mel: Eu confio em você meu amor, eu confio em você.

De pressa coloquei minha mão direita em sua cabeça e a outra em sua cintura e a apertei contra mim, não querendo a soltar nunca mais, querendo congelar aquele abraço forte pra sempre.

Depois de alguns minutos o sinal tocou e então tivemos que nos desgrudar, Mellanie já um pouco mais calma olhou pra mim mordendo os lábios e antes de nos levantarmos pra ir pra nossa sala, ela me fez a olhar em seus olhos pra dizer algo quando lhe selei rapidamente a fazendo dar uma risadinha pelo nariz e segurar em minhas mãos fortemente me olhando nos olhos. 

Mel: É por isso que vieram se vingar? 
Jus: Sim, ele é o irmão do cara que eu... você sabe. ~me senti desconfortável em repetir aquela palavra
Mel: Você me promete que vai dar tudo certo? ~disse deixando uma lágrima escapar, a limpei rapidamente
Jus: Sim meu amor, vai dar tudo certo. ~a puxei pra um abraço

Então levantamos e antes de entrar no colégio novamente, Mellanie me fez parar e olhar pra ela. 

Mel: Vamos enfrentar isso juntos. 
Jus: Você não vai... ~colocou o dedo nos meus lábios me interrompendo
Mel: Shiu... juntos. ~sussurrou 

[...]

Mellanie narrando...

Já estávamos em casa em um almoço em família antes que Pattie fosse trabalhar. O clima estava normal, até porque Justin não quer que Pattie saiba de nada, e eu concordei em manter isso em segredo, não seria legal fazê-la voltar a lembrar daquele tempo em que as coisas não foram nada fáceis pra ela. Ela é uma guerreira e tanto, Pattie tem minha admiração e nem sabe, ela é um exemplo para todas as mães que passam por isso em casa. Justin realmente depois de tudo que me contou prova cada dia ser o filho mais adorado que uma mãe poderia ter, eu nunca na minha vida que imaginaria ou montaria uma história com Justin sendo um... criminoso, isso me arrepia, mas não consigo o enxergar assim nem se quisesse, ele é um anjo, um amor de pessoa. Ta certo que só ficou 100% depois que eu cheguei e não é querendo me gabar e sim me orgulhar por ter feito parte de sua extrema mudança, posso me considerar uma guerreira também? não, não tanto quanto Pattie, ela sim é uma rainha, a mãe que eu não pude ter. 

Assim que terminamos de almoçar Pattie teve que se retirar para o trabalho e então eu e Justin ajudamos Maria a recolher a mesa e arrumar tudo na cozinha. Uma coisa que eu não sabia era se maria também sabia dessa história, provavelmente sim né? ela trabalha aqui faz um bom tempo, certo?

Mel: Justin. ~o chamei enquanto ia em direção a sala
Jus: Fala. ~disse sentando no sofá, sentei-me em seu colo
Mel: Maria já trabalhava aqui naquela época? 
Jus: Sim, ela trabalha aqui desde quando eu era pequeno.
Mel: Pelo menos Pattie não ficava sozinha.
Jus: É, realmente não... Maria era como uma babá pra mim, ela sempre cuidou de mim e da casa, mas na época em que eu sumi ela ficou tomando conta e ajudando minha mãe, por isso a consideramos da família, ela a ajudou nos momentos difíceis em que eu não estava em casa. 
Mel: E quando você aparecia?
Jus: Quando eu voltava pra casa minha mãe não tinha coragem de me fazer um monte de perguntas, pra ela o importante é que eu estava ali, com ela, naquele momento. Já a Maria ela é a que me dava broncas e me dizia que minha mãe tava sofrendo demais com tudo isso, e que eu era um filho desnaturado e tudo mais.
Mel: Mas como você era um drogado, não tava nem ai né?
Jus: sim. ~rimos
Mel: Como estamos rindo com uma coisa dessa né?
Jus: É, na verdade não tem nada de engraçado. 
Mel: Sim.

Justin me deu um selinho e então eu resolvi aprofundar esse beijo, ainda em seu colo joguei a perna direito pro outro lado ficando encaixada nele com uma perna de cada lado. Justin apertava minha cintura e nossas línguas se moviam desesperadamente, Justin me virou me fazendo deitar no sofá e ficou por cima de mim, mordi os lábios e puxei seu pescoço pra mim, Justin pressionava seu membro com minha intimidade, gemi durante o beijo e ele parou do nada me deixando confusa.

Jus: Você realmente quer? 
Mel: Quero. ~sussurrei 
Jus: Ta, mas aqui não, vamos. 

Justin me pegou no colo e então envolvi minha perna em sua cintura, sorte que Maria estava arrumando a cozinha, pois não separávamos nossos lábios para nada. 

Ao chegar no quarto Justin me deitou  na cama e se levantou rapidamente pra trancar a porta, eu tava um pouco nervosa, confesso, porém eu não aguentava mais esperar por isso. Agora não era só ele que queria, eu também quero. 

Justin voltou pra cima de mim me beijando calorosamente e então envolvi minhas pernas em sua cintura, ele separou nossos lábios para pegar fôlego e pra arrancar minha blusa e jogá-la em qualquer canto daquele quarto, sorri maliciosa e tirei sua camisa a jogando pelo quarto também, Justin tava com um fogo que só, mas ele não deixava de me passar tranquilidade e carinho a momento algum. 

Em milésimos de segundos já estávamos nus, Justin em cima de mim roçando seu membro em minha intimidade, eu arfava, meu medo já estava se transformando em prazer, Justin riu no meu ouvido e perguntou se realmente estava preparada para aquilo, concordei com a cabeça puxando suas costas para que ele se encostasse mais em mim e Justin gemeu com essa minha atitude, arranhei suas costas e implorei pra que ele fosse logo com aquilo, então ele deu o sorriso mais lindo do mundo e me penetrou lentamente para que não me machucasse no momento em que ele rompesse meu hímen, dei um gritinho fino quando isso aconteceu e ele ficou parado dentro de mim me olhando com cara de preocupado. "Ta, tudo bem agora" sussurrei pra ele e arranhei suas costas novamente em pedido para que ele começasse a se mover dentro de mim e assim ele fez. Começou lentamente e quando meus gemidos adentravam em seus ouvidos mostrando que eu estava adorando, ele começou a me penetrar mais forte, me fazendo gemer mais alto ainda, porém ele me beijou pra abafar os mesmo pra que Maria não pudesse ouvi-los.

Assim que chegamos juntos ao nosso ápice, Justin caiu pro lado e então olhou pra mim sorrindo. Sabe aquele sorriso que te faz perder o ar? então, esse mesmo! 

Mel: Isso foi... maravilhoso. ~sorri
Jus: E você foi perfeita. 
Mel: Você ta falando sério? não ta dizendo isso só pra eu... ~a interrompi com um beijo
Jus: Você nasceu perfeita Mellanie. 
Mel: Você não me viu nascer. ~zombou me fazendo rir
Jus: Você me entendeu. 
Mel: Sim, entendi. ~sorri~ Eu te amo Justin, te amo demais.
Jus: Também te amo princesa, muito mais. 

[...]

Tinha escurecido, estávamos juntos desde a hora em que aconteceu minha primeira vez e sinceramente? não podia ter sido melhor. Justin é incrível, atencioso e cuidadoso, além de ser gostoso e potente, juntando tudo da o que? um Deus grego muito bom de cama por sinal. Já estávamos de banho tomado e deitados na cama novamente, é claro que eu tinha trocado o lençol, não queria ficar cheirando a sexo depois de um banho, até porque não pegaria bem Maria sentir isso. Ela conhece essas coisas, Maria manja das putarias. Mentira, coitada. haha

O celular do Justin tocou, eram os meninos, ele disse que estavam nos chamando pra ir a uma balada que tem aqui perto, na verdade já fomos nela uma vez. Concordei com ele e nos levantamos, tinham marcado pra daqui a 1 hora, como eu já estava tomada banho fui procurar uma roupa adequada pra ir, Justin fez o mesmo, escolhi uma roupa não muito chamativa porque ele não deixou. ¬¬

Justin também ficou pronto em alguns minutos... pra falar a verdade em 40 minutos, esse garoto demora demais, mas eu também não posso falar nada, sou suspeita a dizer. Descemos a escada juntos e avisamos Maria que íamos sair e não sabíamos que horas voltaríamos, ela pediu que nos cuidássemos e então entramos no carro indo buscar Ryan pois ele iria com a gente, os outros iam no carro com as meninas.

[...]

Assim que chegamos no local encontramos as meninas e o resto dos meninos, pagamos e adentramos o local, estava lotado, parecia realmente divertido. Fomos todos juntos pro bar que tinha e pedimos algumas bebidas, na verdade os meninos pediram, eu não queria beber nada alcoolizado, porém as meninas beberam. Depois de um tempo as meninas sumiram na pista com os meninos e eu puxei o Justin pra ir dançar um pouco também, depois de alguns minutos senti meu celular vibrando, disse pro Justin que teria que atender e ele assentiu, sai andando entre aquelas pessoas indo perto do bar novamente onde tinha menos barulho e percebi que era apenas uma mensagem, era da Julie, a abri imediatamente. 

"Amiga eu preciso que venha aqui fora, eu to passando mal, eu to sozinha, me ajuda"

Me desesperei e comecei a passar por aquele bando de gente que dançava freneticamente. Eu já estava ficando sem paciência e sai empurrando todo mundo até chegar na saída, respirei fundo e saí da boate, olhei pro lado, olhei pro outro e chamei pela Julie. Só escutei a voz dela gritando "NÃO VEM" porém segui sua voz e fui surpreendida por alguém que tampou minha boca por trás. 

Ainda de olhos abertos naquela rua escura apenas refletida por um posto que tinha uma luz fraca vi Julie com dois caras encapuzados ao lado, um apontando uma arma pra ela e o outro com seu celular na mão com um sorriso sínico nos lábios. 

xx: Ora ora, então essa é a princesinha do Bieber? Pelo menos bom gosto ele tem. ~riu

Continua... 
Essa imagine esta quase no fim, espero que as poucas que ainda devem ler estejam gostando, a próxima farei no animespirit, quando eu fizer o prólogo da nova posto aqui, beijos.

Dúvidas aqui

7/02/2013

Thought of You - 37º Capitulo

É como se ele não ouvisse uma palavra que eu digo, sua mente está em algum lugar distante, longe
E eu não sei como chegar lá - wouldn't change a thing, Demi e Joe


Eu simplesmente não tenho pra onde fugir, eu não sou mais aquele Justin, mas tenho que arcar com as consequências do monstro que fui quando fiz aquela merda, tenho que saber me cuidar e não deixar em risco a vida das pessoas que eu amo. E como eles voltaram... 

é agora, ou nunca.

Me levantei da cama passando a mão no cabelo e fui atrás da Mellanie. A essa hora ela no mínimo estaria emburrada pela meu grito, confesso, não sou de fazer isso com uma mulher a um bom tempo, mas hoje esse telefonema do Chris me deixou a flor da pele. Quando bati em seu quarto e chamei pelo seu nome ela não me respondeu, será  que ela estava mesmo lá? bati novamente e nada, então resolvi entrar e a vi deitada na cama de barriga pra baixo. Me aproximei dela e então pude perceber que ela chorava, não acredito que cheguei naquele ponto, ela realmente não merecia minha tamanha grosseria, e eu sinceramente não devia ter descontado a raiva nela. 

Jus: Anjo? 
Mel: ... 
Jus: Mel, me responde... olha, não chora, eu não fiz por mal, eu juro. 
Mel: ...
Jus: Mellanie, me desculpa. 
Mel: Pedir desculpa é fácil depois de fazer. ~finalmente disse algo
Jus: Eu não queria ter feito isso, é sério... olha pra mim. ~disse tentando a virar~ olha pra mim princesa.

Assim que ela virou pude ver seus olhos vermelhos e lágrimas nos cantos dos mesmo. 

Jus: Me desculpa linda. ~limpei suas lágrimas~ eu te amo. ~beijei sua testa
Mel: Por que fez isso? ~derramou mais lágrimas~ Eu só queria saber o que houve poxa. 
Jus: Eu não pensei na hora, eu apenas fiquei estressado e meio que descontei em você. 
Mel: Ta bom Justin. 
Jus: Vai me desculpar? 
Mel: Ta ta, agora me deixa vai.
Jus: Não faz assim amor.
Mel: Eu já to bem, não devia ter ficado tão chorosa assim também, nem foi nada. 
Jus: Claro que foi, e eu admito isso, porém eu quero que me desculpe e saiba que eu não farei isso novamente.
Mel: ~respirou fundo~ Tudo bem.
Jus: Me da um beijo?

Ela assentiu e então encostei nossos lábios, pedindo passagem com a língua e percorrendo sua boca com um beijo calmo e apaixonado. 

Mel: Eu te amo Justin. 

Sorri acariciando seu rosto.

Jus: Também te amo. 

[...] 

Eu tratei de passar a tarde toda com a Mellanie, até porque ela me faz esquecer dos problemas que virei a resolver. Eu seriamente não sei como vou lidar com isso, eu não estou preparado, eu não tenho o que fazer pra me favorecer, eu simplesmente estou perdido, e passar o dia com ela me faz relaxar e não pensar em nada além de nós dois. Ela mesmo não insistiu em saber do que se tratava pois ela notou que seria melhor assim, sem mais desavenças entre nós. 

Quando anoiteceu jantamos com dona Pattie; ela tinha preparado uma janta maravilhosa, e como eu já tinha dito antes, tudo que ela faz é delicioso. Logo depois de arrumar as coisas que bagunçamos fomos os 3 pra sala ficar vendo qualquer coisa na TV. Mellanie de um lado e minha mãe de outro, as duas no meu ombro, momento mais perfeito que aquele em família não existe, estão aqui do meu lado as mulheres da minha vida, aquelas por quem eu daria a minha vida, por quem eu faria qualquer coisa, por quem eu até mataria se fosse preciso. Ok, melhor não citar essas coisas novamente. 

Já era tarde, já assistimos não sei quantos filmes e já estávamos todos com sono, subimos juntos e quando minha mãe viu Mellanie e eu entrando no mesmo quarto, ela tossiu e negou com a cabeça, me fazendo rolar os olhos, dar um selinho na Mel e ir pro meu quarto. Não vou nem discutir hoje, já to com problemas demais pra ter que reclamar com minha mãe por isso, e eu a entendo, ela não quer um neto tão cedo. haha'

Assim que cheguei no meu quarto tirei a regata e a joguei em cima da mesa do notebook, em seguida tirei minha bermuda e fiz a mesma coisa, logo me jogando em cima da cama e ficando de barriga pra baixo por um tempo, até tomar coragem pra me ajeitar na mesma. 

Minha mente simplesmente viajou na época em que cometi aquele erro, por que logo agora? eu necessariamente não precisava lembrar do ato que cometi. 


Anoiteceu e eu tinha combinado com Thomas uma maneira rápida e fácil de ir comprar aquela droga, mas tava complicado, pois eu sou novo e ele também, algo que não daria muito certo com os caras que vendiam e que pra falar a verdade não me amavam nem um pouco, pois já dei prejuízo pra eles uma vez. Peguei um táxi e marquei de me encontrar com ele na frente do tal balcão que os caras estavam com as mesmas, aliás, nos encontramos em um beco pequeno que tinha ao lado daquele grande balcão escondido da cidade. Thomas já tinha falsificado nossas identidades e estávamos prontos para entrar, porém ele abriu uma mala que estava com ele o tempo todo e tirou de lá duas armas me entregando uma e ficando com a outra. Aquilo não me era algo estranho, até por que eu já tinha usado uma vez pra assaltar umas lojinhas que tinham aqui na cidade. As identidades só eram necessárias pra entrar naquela bosta, pois o carinha da porta não iria querer complicações pro lado dele. Escondemos nossas armas na cintura e fomos até o cara da entrada, ele não notaria que falsificamos aquelas identidades pois nós realmente temos uma aparência mais velha do que realmente temos de idade. Mostramos as mesma pra ele e ele nos olhou baixo em cima e veio com uma de que nos revistaria, engoli um seco e quando ele começou a me revistar e tocou na minha arma, Thomas o coroou por trás fazendo aquele viado cair duro no chão antes de qualquer ação tomada por ele. Respirei aliviado e então fiz o favor de pegar a chave que estava em sua mão fechada por um punho e entrar naquela porra. 

Xx: ora ora, se não é o Drew aqui novamente. 

Jus: Sim, voltei e quero a merda das drogas Drake.
Drake: Já chega nessa marra toda, Bieber?
Jus: Eu só não quero ter que ficar de conversinha tosca, vamos ir direto pro assunto. 
Drake: Não acha mesmo que irei te dar as drogas assim sem querer nada em troca né Drew? 
Jus: Eu vim aqui pra comprá-las, não quero nada dado por você. ~menti firme
Drake: ótimo então. Stevan e Tyler, levem-os até a salinha das drogas e os tragam aqui novamente.

Stevan era irmão de Drake, eles "trabalhavam" juntos. E Tyler é só um dos seus capangas. E pra quem não sabe Drake é um dos maiores traficantes dos Estados Unidos. Agradeci mentalmente por eles estarem sozinhos aqui e não como de costume com um monte de grandalhão junto.


Fomos atrás dos caras até aquela pequena sala do balcão e então vimos um monte de drogas, fiquei louco, confesso, porém tentei manusear como sairia daqui depois de simplesmente... roubá-las. E sim, naquela sala tinha uma janela, ela estava protegida por um tipo de plástico preto para que tampasse a visão de qualquer um lá fora, porém isso seria fácil de arrancar ou simplesmente passar por debaixo sem ser percebido. 


Stevan começou a falar porém acenei pro Thomas e avançamos em cima deles, mas os infelizes revidaram e começamos a rolar no chão socando o outro. Eu socava o Stevan com todas as minhas forças até ele ficar fraco no chão e sem conseguir se levantar, olhei pro Thomas brigando com o Tyler o mandei sair de cima dele e atirar logo no desgraçado, assim ele fez e o mandei pegar as drogas e meter o pé pela janela, mas a porra tava trancada, ele ficou sem saber o que fazer até eu atirar no cadeado fazendo o mesmo conseguir abrir a janela e sair pela mesma. Escutei a moto que Thomas tinha ido ser ligada e do lado de fora da sala os passos do Drake e sua voz grossa gritando em pergunta sobre o que estava acontecendo, na mesma hora olhei de relance pro Stevan e o vi tirando a arma da cintura, corri de pressa pra janela e quando saltei por ela me abaixei antes de ser acertado por sua bala, em seguida ouvi ele rosnar porque eu tinha conseguido fugir então me levantei o pegando de surpresa.


Jus: Bye bye Stevan, foi bom negociar com você. 


Atirei. Acabei com a vida daquele idiota. 


E foi isso, isso que muito tempo perturbou minha mente. Eu matei alguém por causa de droga, eu nunca tinha feito isso, eu confesso que depois que subi naquela moto junto com Thomas a realidade caiu em mim e eu me senti um pouco sujo, me senti encrencado também, pois eu roubava sim, eu fumava também, mas eu nunca tinha matado ninguém. Confesso que o medo também me tocou naquela noite, pois eu sabia que Drake não gostaria nada nada de saber que matei seu irmão e seu capanga, eu precisava fugir, precisava cheirar e foi isso que fizemos depois de sair de lá, mas eu não quero mais lembrar daquela noite, daquele passado sujo que vivi, daquele inútil do Thomas, aquele que me viciou e me afastou da minha família naquele tempo. O tempo em que eu achava que a vida era feita de drogas e que família não era nada, sendo que quando consegui me livrar percebi que não vivo sem minha mãe, e que eu era um lixo em pessoa. 
Daquele dia em diante eu tinha ouvido dizer que Drake tinha se metido em encrencas e que teve que fugir porém ele deixou claro que voltaria pra se vingar, bom, eu não tive mais contato com ele depois daquilo porque certamente não estaria vivo pra falar sobre isso, porém quando eu finalmente melhoro de vida, faço ela valer a pena realmente, mostro pra mim mesmo que mudei e que agora sou do bem, ele resolve aparecer.

To vendo que esses dias não serão fáceis. 

E eu to fodido.

"... Lost in confusion, like an illusion"

[...]

Acordei de manhã com um pouco de dor de cabeça e me levantei indo pro banheiro e fazendo minha higiene matinal, logo desci e fui na cozinha pegar algum remédio para que minha dor passasse. Abri a gaveta achando um comprimido e peguei água na geladeira tomando o mesmo em seguida, logo depois guardei tudo no lugar e voltei a subir pra me arrumar pro colégio, antes bati na porta do quarto da Mellanie pra ver se ela já tinha acordado, mas ela não respondeu então abri a porta de seu quarto e escutei o chuveiro sendo ligado, então fechei a mesma e fui pro meu pra me arrumar. 

Já estava pronto, peguei minha mochila e coloquei os materiais necessários pra hoje, peguei meu iPhone e o coloquei no bolso da calça e fui até o quarto da Mellanie, batendo na porta novamente, ela disse pra entrar e então assim que entrei a vi em frente ao espelho já pronta, apenas terminando de pentear o cabelo.

Jus: Vamos? 
Mel: Vamos, deixa só eu pegar minha bolsa. 

Assim que ela pegou a mesma, saímos do quarto e a abracei por trás a dando um selinho em seguida, descemos pra sala indo em direção à cozinha e encontramos minha mãe colocando o café na mesa, a ajudamos e nos sentamos pra comer. Assim que terminamos peguei a chave do carro e nos despedimos da minha mãe e partimos pro colégio, pois a folga tinha acabado. 

Chegamos no colégio e assim que estacionei o carro Mellanie me deu um selinho e saiu do mesmo indo atrás das meninas, sai do carro, desliguei o som que havia ligado durante o percusso e então fechei o mesmo indo atrás do moleques. Os achei na quadra jogando futebol e então joguei minha mochila em qualquer canto e me juntei a eles, pois o time sem Justin Bieber não é nada. haha'

Mellanie narrando...

Assim que encontrei as meninas fui correndo em direção a elas que conversavam normalmente, assim que cheguei perto delas percebi que a conversa era um pouco estranha, porém dei bom dia e um abraço em todas, que por incrível que pareça não fizeram aquela bagunça de sempre, tinha alguma coisa de errado acontecendo e eu era a única que não sabia.

Mel: Aconteceu algo que eu não saiba gente? o que houve? por que estão estranhas assim?
Liz: Por causa do que aconteceu ontem Mel... ainda estamos um pouco assustadas, só isso.
Mel: Hã? mas o que aconteceu ontem? ~perguntei sem entender
Ju: Ué, Christian ligou pro Justin ontem, não ligou?
Mel: Ligou sim mas... ah, então foi por isso que Justin tava estranho. ~pensei alto
Liz: Foi assustador amiga, eles não pareciam estar brincando.
Mel: Gente, eu não to sabendo de nada, me contem o que aconteceu. ~me sentei preocupada com o assunto

E então elas me contaram tudo, desde a hora que saíram lá de casa, até a hora em que os abordaram, eu fiquei em choque e sem saber o que falar. Como assim o Justin fez algo para aqueles caras? Não pode ser, eles devem estar enganados, Justin é um amor de pessoa.

Mel: Me contem mais... eles não falaram o que era?
Fer: Não, só disseram que vieram se vingar do Justin e que não estavam pra brincadeira.
Mel: Isso, não faz sentido... meninas, vocês sabem, Justin é um amor de pessoa. ~disse inconformada
Ju: Sabemos mel, mas por trás disso tem alguma coisa que não sabemos.
Fer: Algo que Justin fez no passado e que nunca imaginaríamos. 
Mel: Não pode ser. ~coloquei a mão na cabeça

Eu simplesmente não imagino Justin fazendo nada de errado pra alguém. Quando o conheci ele era um badboy, esnobador, grosso, sim ele era tudo isso, mas fazer algo para que alguém queira se vingar dele? isso já é demais e eu tenho que tirar essa história a limpo. Ia me levantando dali pra ir atrás dele, quando Lizzie puxou meu braço fazendo um sinal negativo com a cabeça.

Liz: Se você não soube é porque ele não quis te preocupar, ele já deve estar de cabeça quente, é melhor não ir resolver nada agora.
Mel: Mas eu tenho que... 
Fer: Mel, apenas faz o que a Liz ta falando.
Mel: Mas gente, eu tenho que tirar essa história a limpo, não é possível que seja ele.
Ju: Fica Mel, por favor, espera até chegar em casa.

bufei e concordei, me sentando de volta ao lado delas e tentamos mudar de assunto para que não me deixasse mais angustiada até bater o sinal para nossa aula.

[...]

O sinal pro intervalo tinha batido, me levantei as pressas e deixei a sala mesmo com as meninas me gritando para que eu as esperasse, e fui atrás de Justin, eu queria tirar essa história a limpo, queria saber o que ele fez para aqueles caras que o vieram perturbar. O estranho disso tudo é que depois da ligação do Christian ele pareceu super tranquilo, não mostrou nem um tipo de emoção, e isso acabou me surpreendendo um pouco, pois eu não sabia que ele tinha esse habilidade de ficar tão calmo se tratando de um assunto desses, que pode acabar até em... não, não quero pensar nessa hipótese, algo tem que ser feito contra isso. 

Encontrei Justin entrando com os garotos na praça de alimentação e corri até ele o impedindo de entrar, ele sorriu de lado e me abraçou, não consegui raciocinar no momento para corresponder o mesmo e ele se afastou com a testa franzida e me olhou confuso.

Jus: O que houve babe? 
Mel: Eu sei de tudo.

Justin narrando...

"Eu sei de tudo"

Essas palavras ficaram perambulando minha mente até eu me despertar assustado tentando não passar isso pra ela.

Jus: V-você sabe de tudo? ~engoli um seco
Mel: Sim, por que me escondeu? não acha que eu deveria saber?
Jus: Olha Mellanie, eu não... 
Mel: As meninas me contaram que Christian ligou por causa de uns caras que estavam atrás de você, o que você fez pra eles Justin? 

Um alivio percorreu meu corpo, suspirei relaxado por ela não estar se referindo do que eu realmente fiz, molhei os lábios e levantei meus olhos até encontrar os dela novamente.

Jus: Meu amor, olha, eu não acho que você deve se envolver nesse assunto e... ~ela me interrompeu
Mel: Não vou me meter, eu apenas quero saber o que você fez a eles Justin. Então isso tudo é verdade? como assim cara? você... seria capaz de fazer algo tão ruim a alguém assim, que os faz voltar pra ter que se vingar? 
Jus: Eu não fiz por mal... bom, na verdade sim, mas...
Mel: Justin, o que foi que você fez? ~ela parecia assustada e nervosa
Jus: Acho que aqui não é um bom lugar pra conversarmos sobre isso, vamos pra um lugar mais calmo.

Ela assentiu e então segurei sua mão que estava trêmula, comecei a suar frio e a levei para um canto mais calmo do colégio, na parte de gramas e verdes, onde geralmente não ficava muito cheio nesse horário. Nos sentamos na grama e então Mellanie me olhava como quem quisesse uma resposta, olhei pra frente como se meu olhar tivesse perdido e eu não sabia por onde começar, segurei em sua mão e finalmente a olhei. 

Jus: Quero que saiba que depois disso eu realmente mudei e... eu não faria nada parecido novamente e que eu te amo e espero que me entenda... algo que nem eu realmente consegui fazer por mim, mas... preciso que fique do meu lado apesar de tudo.

Seus olhos estavam marejados e uma lágrima escorreu pelo canto dos mesmos, as limpei, respirei fundo e prossegui. 

Jus: Mellanie, eu... eu matei um cara por causa de drogas.


[se não mexer, clique em cima]


Continua...
Hey, babes como estão? espero que bem *0*
Muitas emoções estão por vir, haha' 
espero que estejam gostando u-u
tive poucos comentários no cap. anterior, o que houve gente? :( 
espero que comentem bastante nesse p eu poder continuar, rum
preciso saber o que estão achando né! masok
COMENTEM ok? o comentário de vcs é importantíssimo. 
Bjs, amo vocês s2

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